Poliamor


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Poliamor, Relacionamento Aberto, Amor Livre ou Swing?
Saiba quais as diferenças e como conciliar
Existe uma grande necessidade de tratarmos desse assunto. Longe de querer promover rótulos, gosto de definições. Elas ajudam a explicar melhor o que somos, o que vivemos, o que aceitamos, ou não. E Poliamor, Relacionamento Aberto, Swing e Amor Livre são conceitos que muito se confundem, a ponto mesmo de muitas pessoas acharem que é uma coisa só. Então vamos pôr ordem na bagunça e colocar cada coisa em seu lugar.
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Amor Livre
Comecemos por este. Ao contrário do que se imagina, a idéia de Amor Livre vem bem antes dos anos 60. Surgiu no século XIX e sua idéia, deturpada com o tempo, não representava a liberdade sexual em si, pura e simplesmente, mas a liberdade de se relacionar com quem quisesse. Defendiam o direito de manter relações amorosas livres de controle de regras ou leis sociais ou jurídicas. Os seguidores dessa idéia foram a maior força que criticava as leis de casamento, adultério, divórcio, aborto, idade consensual, relações homossexuais, monogâmicas ou poligâmicas. O Amor Livre não advogava quaisquer leis que governassem as relações românticas, simplesmente pregavam a liberdade de que as pessoas deveriam ter o direito de elas mesmas definirem como viver um relacionamento da melhor forma. Assim, nem Estado nem Igreja deveriam definir por lei, o que deveria ou não ser considerado oficialmente um “relacionamento amoroso”. Não é a toa que uma das idéias que mais influenciou o movimento foi o Anarquismo. Por não apoiarem o casamento, por considerarem uma prática de submissão e controle, muitos começaram a ver a idéia como libertinagem sexual, o que não é verdade. Pessoas que viviam o Amor Livre podiam ser monogâmicas, mas não se casavam e estavam juntos por vontade própria e igualdade de direitos, não por uma imposição social.
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O Amor Livre ainda existe: está presente nas pessoas que defendem todo tipo de relação amorosa não regida por quaisquer autoridades. Se caracterizam por casais que resolvem se relacionar amorosamente sem o uso de termos como “namorados” ou “casados” se recusando a registrar formalmente qualquer relação, criticar ou se limitar a um tipo de relacionamento por pura convenção social. Existem e são mais comuns do que se pensa.

O Relacionamento Aberto

Ganhando força nos anos 60 e 70, o Relacionamento Aberto, segundo seus seguidores, é um relacionamento afetivo estável em que relações extraconjugais não são consideradas como traição ou infidelidade.
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Os adeptos do relacionamento aberto advogam a impossibilidade de impedir sentir desejo por outras pessoas mesmo que já estejam em um relacionamento amoroso fixo. Consideram esse desejo como natural, e o relacionamento aberto como uma alternativa para um relacionamento saudável, já que a pressão de contenção de desejos em um relacionamento monogâmico pode causar estresse em uma relação.

A idéia do Relacionamento Aberto, portanto, é a liberação sexual. Os parceiros têm liberdade de ter relações sexuais com outras pessoas que não seu parceiro oficial, mas não o de se relacionar amorosamente com elas. Como um adepto disse “Liberamos o desejo, não o sentimento”. Os graus de comprometimento variam indo dos mais liberais aos mais fechados. Em geral, casais que aderem ao relacionamento aberto costumam ter como regras:

· Não ficar com as mesmas pessoas
· Não escolher pessoas do próprio círculo social
· Obter aprovação do parceiro e relatar suas saídas
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Dependendo do grau do relacionamento, alguns desses pontos podem ser bem rígidos ou mesmo, inexistentes. Em alguns casais, por exemplo, pode não existir a necessidade de aprovação nem mesmo de contar se ficou e com quem ficou. Para outros, é essencial não somente que o parceiro conheça a pessoa, como é preciso aprovar e participar do encontro, anulando o primeiro ponto.
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O Relacionamento Aberto por si só, pode ser o mais rígido dos relacionamentos não-monogâmicos e não é para qualquer um. Exige respeito, diálogo e regras bem estabelecidas com as quais ambos concordem para não dar em confusão.

 
Swing

Swing é basicamente, troca de casais por sexo ou o acréscimo de mais uma pessoa a uma relação sexual. Em várias partes do mundo há casas de encontro de swingers. São casais que têm a fantasia de se divertir e tirar a monotonia numa troca de parceiros sexuais com mais um parceiro ou outro casal (casal com mais de 2 se considera orgia). Não há, inicialmente, nenhum interesse de um relacionamento mais íntimo ou profundo. Geralmente os mesmos casais não se vêem vezes demais para não criar vínculos afetivos muito fortes e os encontros permanecerem “apenas negócios”. Os casais nunca se separam e a escolha é feita de comum acordo.
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Apenas para lembrar: O relacionamento aberto se diferencia do swing, onde o que ocorre é uma troca de casais em busca exclusivamente de sexo. No swing o casal não deixa de ser monogâmico, apenas curte sexo com outros casais, é uma fantasia, e nunca o fazem separadamente. No relacionamento aberto o casal é “não-monogâmico”, tendo isso como filosofia de vida e não uma fantasia ou diversão, reservando o amor para ser vivido entre os parceiros, mas liberando o desejo para ser vivido com outras pessoas, podendo ou não viver esses relacionamentos extraconjugais conjuntamente.


O Poliamor

Como muito já se falou no Blog sobre Poliamor, aqui vou apenas ressaltar as diferenças:
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· Poliamor não é Amor Livre, porque ele advoga um relacionamento amoroso firme baseado na multiplicidade de parceiros e fidelidade entre os mesmos. Embora ele possa ter muitas idéias do Amor Livre, como a de alguns poliamoristas que não aceitam o casamento, se caracteriza como um movimento distinto, ainda que possa ter herdado influências.
· Poliamor não é Relacionamento Aberto, porque poliamoristas são a favor da liberação amorosa, e não simplesmente sexual. São a favor de que seus parceiros igualmente namorem ou “casem” com outras pessoas, sentindo por elas o mesmo amor e sentimento que têm por seus parceiros “iniciais”, coisas que o Relacionamento Aberto em si não admite.
· Poliamor não é Swing, porque os parceiros não buscam por casais nem buscam por sexo, não se caracterizam como monogâmicos, nem buscam diversão ou viver uma fantasia, mas um relacionamento fixo, sério e duradouro.
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A Junção dos Três

Diferenças não são barreiras, esta é a principal diferença entre rótulos e definições. Um poliamorista pode ser poliamorista e ainda assim advogar todas as idéias do Amor Livre para si, mesclando os dois, assim como uma família poliamorista pode viver um relacionamento aberto ou um swing. Como?
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Poliamor e Amor Livre:.

Poliamoristas que vivem o Amor Livre não criticam nenhuma forma de relacionamento, pois acreditam que o importante é a liberdade que as pessoas têm de amar quem quiserem. Também são contra a submissão a instituições de casamento negando esse direito para si, numa clara manifestação de serem contra o estabelecimento de leis sociais que regem relacionamentos. Alguns mais rígidos negam inclusive termos como “namorados” ou “casados” preferindo não compartilhar a mesma casa, e sendo completamente livres para viver os relacionamentos que tiverem interesse em viver.
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Poliamor e Relacionamento Aberto:.

O casal poliamorista ao se formar geralmente opta por dois estilos principais de relacionamento: o de polifidelidade e o de poliamor aberto. O regime de polifidelidade acontece quando o relacionamento amoroso e sexual só é permitido entre os próprios membros da família. O poliamor aberto pode ser escolhido por dois motivos:
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· Filosofia de vida: Quando o grupo resolve que todos os parceiros, independente de terem um relacionamento firme, querem ou não ampliar a família, têm o direito de ficar e buscar outros relacionamentos fora do chamado relacionamento oficial.
· Para aumentar a família: Quando em um determinado momento, um grupo decide que quer acrescentar mais um membro à família, já conhecido ou não, e resolvem abrir o relacionamento temporariamente para que haja a possibilidade desse novo parceiro ser encontrado ou acrescentado à família. Após o acréscimo, a família volta a “fechar”.
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Poliamor e Swing:

Um novo grupo recentemente se destacou do grupo de Poliamoristas: São os Poliswingers.
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Poliswingers são poliamoristas que adotam a prática do swing. Nesse caso, uma família poliamorista de digamos, três pessoas, busca por um casal ou outra família poliamorista interessada em somente trocar parceiros numa relação sexual, sem qualquer intenção de se envolver emocionalmente com eles ou fazer acréscimos românticos à família.
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Poliswingers são bem poucos. Embora procuremos o amor em nossas relações, não é regra que todos acreditem que não se deve curtir o sexo por si só. Apenas, permanece sendo uma fantasia, uma diversão, algo que não toma o primeiro lugar em nossas relações. Eu particularmente não pratico e creio que assim muitos, mas é uma forma diferente de se relacionar, e merece respeito.
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Agradecimentos:
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Transcrito do poliamores


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