segunda-feira, 24 de março de 2014

Vídeo: Strip-tease ou Strip-tease de uma novinha e de uma coroa




Estou pensando em começar a virar stripper online, pela webcam. É errado ganhar dinheiro dessa forma?

Tenho 18 anos, namoro, e meus pais não me dão nenhum dinheiro e por isso eu não posso sair, me divertir, fazer nada com o meu namorado! 
Eu sou razoavelmente bonita, e estava pensando em fazer striptease na webcam, por que conheço gente que fez e deu dinheiro. 
Falei com a minha prima (que é de confiança), e ela me disse que conhece um jeito para eu receber meu dinheiro dos clientes. 

Eu já fiz uma vez, de madrugada, não cobrei nada, só pra testar de zueira mesmo, fiquei de top. Foi super fácil...



O Streep Tease ou Striptease (do inglês: "provocação ao se despir") é um ato, que geralmente envolve dança, no qual uma pessoa se despe completamente para outras pessoas, de forma a excitá-las sexualmente.

Strip-tease (palavra inglesa) s. m. Ocacião em que uma pessoa se despe lenta e sugestivamente em público, com uma música de fundo ou de dança.

A pessoa que trabalha de fazer striptease em boates é chamada de stripper, enquanto uma mulher que trabalha de striptease sem ficar completamente nua é chamada de showgirl. A "provocação" é devida a demora da pessoa a se despir, enquanto o público está ansioso para ver um pouco mais de nudez.

Dentre os principais números de striptease estão as fantasias com colegiais, médicas, professoras, enfermeiras, noivas, secretárias, prostitutas e garotas de programa.

As camgirls, que fazem sucesso nos Estados Unidos se exibindo diante de um computador, estão chegando ao Brasil


Conheça a rotina de uma delas – e a história de outras garotas que mexem com a libido virtual.



Antes das 8 horas, como de costume, Ana já estava de pé. Na cozinha, comeu um pedaço de bolo de laranja, bebeu meia xícara de café e voltou ao quarto. Arrumou a cama com uma colcha aveludada vermelha e despiu-se da camisola transparente. Começou, então, a aprontar-se para o trabalho. Pintou os lábios de rosa e marcou os olhos com lápis preto. Pôs as lentes de contato azuis e a peruca de cabelos negros. Vestiu um corselet cor de sangue e calçou um escarpim altíssimo. De frente para o computador, conectou-se ao Skype e aguardou o primeiro cliente do dia. Minutos depois, a foto de Brou abraçado romanticamente à esposa surgiu na tela de seu micro.

Àquela hora, pouco depois das 9 horas, Brou já estava cumprindo expediente no escritório da empresa, em São Paulo. Talvez o serviço estivesse por demais entediante naquele 12 de março. Talvez ele houvesse decidido viver irresponsavelmente. Ana não estava nem aí. Sua única preocupação era executar bem o serviço para o qual fora contratada: tirar a roupa para Brou diante da webcam de seu notebook. De joelhos na cama, começou a rebolar. “Você é demais”, escreveu Brou. Quando Ana ficou de quatro, o rapaz pediu a ela que afastasse a calcinha para o lado. “Estou maluco”, teclou. Nos minutos que seguiram, a moça masturbou-se com um vibrador verde e apertou os seios. O show foi encerrado sem que o cliente gozasse diante da câmera. Afinal, ele estava no escritório. Brou pagou 20 reais por 20 minutos de espetáculo.

Ana tem 29 anos e, na internet, é conhecida como Ana Stripper. Em vez de boates escuras, ela tira a roupa no conforto do seu apartamento de dois quartos localizado em um bairro de classe média de Santos, no litoral paulista. Trabalha de domingo a domingo, com pausas para comer, fazer ginástica e sair com o namorado – não apenas ele, como também seus melhores amigos e sua família sabem de onde vem o sustento da moça, embora frequentemente ela seja obrigada a explicar que não faz programas. “Nada contra, mas não sou prostituta”, afirma. Ana começou a fazer shows eróticos em 2006, quando cursava faculdade de psicologia. Gostava de exibir-se e tinha por hábito dançar para amigos diante da webcam. Resolveu fazer disso um negócio quando passou a receber propostas em dinheiro para tirar a roupa. No início, buscou inspiração em sites americanos, como o LiveJasmin. Hoje, há pouco de farra na ocupação. “Às vezes, chego a gozar. Mas acontece de eu estar dançando e pensando nas contas a pagar. É trabalho”, afirma.

Assim como Ana, há um considerável número de garotas que faturam exibindo-se pela internet. Não existem estatísticas sobre o mercado no Brasil. “Como muitas atuam na informalidade, é impossível fazer este cálculo”, afirma Evandro Shiroma, vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico. Ana diz que, por mês, tira “mais do que 10 000 e menos do que 20 000 reais” – o valor inclui ainda o faturamento do site Nua na Rua, com vídeos nos quais se exibe despida em locais públicos, e a venda de suas lingeries usadas, endereçadas para alguns clientes em envelopes pardos. As camgirls – ou webcam models – são substitutas modernas das atendentes de telessexo. Se, por telefone, pouco importava a aparência, no sexo virtual é essencial que elas sejam aquilo que dizem ser…

Há três grupos bem definidos de camgirls. O primeiro é formado por garotas de classe média que trabalham por conta própria e não fazem sexo presencial com seus clientes. Na avaliação delas, uma stripper virtual usa a beleza para ganhar dinheiro da mesma forma que a hostess de um restaurante badalado – com a diferença de que, normalmente, ganham mais. No segundo grupo estão as garotas de programa que usam os shows eróticos como isca para conquistar novos clientes. No terceiro, estão as modelos contratadas por sites especializados, como o DreamCam, o LoveCam e o Quentíssimas. Nesses casos, as moças fazem o show e recebem uma porcentagem sobre o valor pago, que varia entre 30% e 75%. As modelos não são autorizadas a negociar programas durante os shows. “Se for constatado que ocorreu troca de contatos entre a stripper e o usuário, a sala é bloqueada e ela nunca mais será aceita”, afirma Sérgio Leal, dono do site Quentíssimas.



Fantasia com a colega
O quarto de Ana é o único cômodo do apartamento com ar-condicionado. Quando trabalha, ela liga o aparelho na potência máxima e, mesmo assim, termina o serviço suando em bicas. “É um trabalho físico extenuante”, queixa-se. Ana dança, chicoteia-se e usa vibradores, bolinhas e outros acessórios. Depois do show para Brou, ela toma um banho rápido e aproveita a ausência de chamados para relaxar. Fuma um cigarro na varanda e ouve música. Por volta das 14 horas, sai para almoçar no shopping center do bairro e, na sequência, ir à academia de ginástica. Às 18 horas, de volta ao apartamento, atende ao segundo chamado do dia.

Safo é dentista e costuma procurar Ana no fim do expediente, quando fecha o consultório. Sempre paga pelo show mais caro (60 reais pelo período de 30 minutos), com “rosto e áudio”. Sua fantasia preferida é fingir que a stripper é uma colega de trabalho. Gosta de ouvir a morena gemer, masturbar-se e sussurrar obscenidades. Depois que teve um orgasmo, no 18° minuto, Safo despediu-se carinhosamente. “Gosto dele. Sabe tratar bem uma mulher”, elogia Ana.

O horário de jantar, entre 19 e 20 horas, é o de menor movimento para a maioria das strippers. Ana aproveita para comer um sanduíche e tomar um copo de leite. Às 20h20, vê um chamado na tela. Junior_gostoso23 é novo no site e pergunta como o negócio funciona. Ana explica que os shows só acontecem depois de confirmado o pagamento, uma medida adotada por todas elas para evitar calotes. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito por meio de intermediadores, como o PagSeguro, ou crédito em conta. Junior paga 20 reais por um show de 20 minutos e pede à stripper que mostre uma parte do corpo de cada vez. E goza.


Há dois fantasmas assombrando os clientes dos sites de striptease. Um deles é o de que os dados do cartão de crédito vazem e a esposa, por exemplo, descubra que as madrugadas diante do computador não foram gastas na conclusão de uma planilha. “Mas o cartão pré-pago chegou para isso). Nos últimos 18 meses, grandes redes sociais foram alvo de vazamento de informações e credenciais”, opina Thiago Tavares, coordenador da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e diretor-presidente da Safernet. Outro temor é o de que suas imagens diante da webcam espalhem-se pela rede – escândalos como o que vitimou o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo em 2009 prejudicam o negócio.


Inglês picante



Em um mercado com excesso de oferta erótica como é a internet, quem assume uma postura profissional costuma se dar bem. Rebeca Galabarof, 22 anos, é um exemplo disso. Rebeca foi uma garota rica até completar 14 anos, quando os negócios de sua família quebraram e ela teve de se mudar de São Paulo para o interior do estado. Quando completou 18 anos, passou no vestibular para direito em uma universidade particular da capital. Para pagar as contas, começou a procurar emprego como vendedora de loja ou hostess. Uma amiga chamou-a em um canto. “Sou olheira de uma agência de cam models”, revelou. Rebeca quis saber do que se tratava, e a amiga enviou, por e-mail, links sobre o serviço. A jovem estudante gostou do que viu e levou o assunto para o jantar em família. “Vai fundo, filha”, disse a mãe, Paula Sanches. Dias depois, Rebeca estava em uma casa no Morumbi, bairro da zona nobre de São Paulo, para seu primeiro dia de trabalho para o site americano ImLive. Cada modelo ficava em um cômodo com um computador equipado com webcam. O primeiro cliente de Rebeca tinha 28 anos e era natural de Bangladesh. Ali, a moça se descobriu. “Eu já tinha estudado teatro e vi que o trabalho era uma forma de me expressar artisticamente”, conta. No começo, trabalhava uma média de cinco horas por dia – e ficava à vontade por saber que só aparecia para quem estava no exterior, uma vez que seu acesso era bloqueado no Brasil (uma forma de proteger as modelos que querem manter segredo sobre a atividade). Em 2010, montou sua própria agência de camgirls, a StudioVCH, que recruta garotas brasileiras para atuar em mais de mil sites espalhados pelo mundo, como o LiveCam, o Luxury Girl e o Streamen.


Atualmente, há 43 garotas cadastradas na StudioVCH. Para fazer parte do time, é preciso falar inglês fluente – e as que não estão com o idioma na ponta da língua recebem aulas de um professor particular especialmente para frases picantes – e ter computador, webcam e microfone. Depois de receber o cadastro das modelos, Rebeca direciona cada uma delas para sites específicos. Sua expertise faz com que perceba os perfis que mais agradam a diferentes nacionalidades. Sabe que garotas como ela – com pele branquíssima, cabelos escuros e estética mais “burlesca” – fazem bastante sucesso com os árabes. Afirma também que os americanos curtem uma pegada mais hardcore.

Como parte da preparação profissional, Rebeca acompanha o noticiário e procura estar por dentro dos lançamentos na área cultural. “A solidão é atroz. As pessoas estão desesperadas para conversar. É preciso entender de livros e filmes porque há uma variedade enorme de clientes que não vão comprar o show só porque a pessoa tem uma carinha bonita ou um peito enorme, mas porque ali tem uma personalidade que eles curtem”, afirma. Rebeca não fala em faturamento, mas conta que fica com uma porcentagem que varia entre 35% e 60% do valor dos shows. O chat privado, em que uma moça se apresenta para vários clientes, custa 4,99 dólares por minuto. No chat exclusivo, para um único usuário, o valor sobe para 7,99 dólares por minuto.

“Treco dentro de mim”
Às 22h30, Rafael surge na tela do Skype de Ana. Ele é casado, mora em Porto Alegre e revela que nunca fez sexo anal. Paga 30 reais por 30 minutos. Ana dança e enquadra a bunda na webcam. Quando usa o vibrador no ânus, ele goza. Rafael desconecta-se sem dar tchau a Ana, que fica decepcionada com o fim brusco da relação. “Ganhei por isso e não devo me incomodar por ter sido apenas um objeto de prazer instantâneo”, conforma-se. Quando faltam 20 minutos para a meia-noite, a moça atende o último cliente do dia. Ernane paga 30 reais para que ela chupe o vibrador verde enquanto encara a webcam. Ao contrário de Rafael, é carinhoso. Depois de ir ao banheiro, volta ao computador para mandar um beijo de boa noite para a stripper.

Moças sensíveis tendem a sofrer nesse meio. Bia Pink tem 24 anos e estuda direito em uma universidade particular de São Paulo. Segundo conta, faz shows eróticos para políticos e jogadores de futebol e fatura grana suficiente para pagar os estudos. “Mas todos os dias penso em parar. Nós, mulheres, não podemos ser só um corpo”, diz. Bia quer encerrar a atividade dentro de dois anos. Por ora, segue exibindo-se na internet, mas com ressalvas. “Eu fico nua. Mas não me peçam para enfiar treco dentro de mim com as pernas abertas. Isso eu não faço.” Bia também assegura que não faz programa. “Já me ofereceram 7 000 reais por uma transa, mas não aceito.”

A carioca Sofia, 22 anos, começou a trabalhar como webcam model em 2010 e, durante dois anos, fez programas com alguns clientes. “Tinha a fantasia de ser puta. Já realizei”, declara. Atualmente ela faz apenas shows virtuais e, por mês, fatura entre 4 000 e 5 000 reais. “Poderia ganhar mais, mas também quero usar o meu tempo para outras coisas.” Sofia e Bia fazem parte do grupo das camgirls que estão surfando em uma onda. Dentro em breve provavelmente estarão em outra. “Uma coisa é ser profissional. Outra é brincar de ficar peladinha na web”, avalia Paula Sanches, mãe de Rebeca e sua parceira no gerenciamento dos negócios.


Dormir em paz

Já é quase 0h30 quando Ana resolve tirar a peruca, as lentes de contato, o corselet e os saltos altos para se jogar na cama, estranha mobília que, ao mesmo tempo em que se presta ao descanso, é seu lugar de trabalho. “Foi um dia bacana. Tive clientes educados e outros nem tanto. Ganhei meu dinheiro e vou dormir em paz”, diz antes de apagar em um sono profundo.
 No dia seguinte, começa tudo de novo.
Matéria publicada na edição junho de 2013.
fonte: Revista Playboy









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